domingo, 8 de setembro de 2013

Dancing Dead


Eu sonhei tanto com o fim, 
Que quando eu vi, eu mal acreditei.
Vi teu sangue manchar minhas roupas.
E não consegui me conter,
Ri como nunca,
Sua desgraça me diverte,
Nada foi mais emocionante do que sentir sua pele esfriar,
Seu sangue sujar meu rosto e roupas,
Seus olhos negros perderem a cor, olhando os meus.
A vingança é doce!

Mas mesmo morto, você me aterrorizou em sonhos,

Confesso que somos uma Eterna Dança de Morte.
Mas é impossível não rir,
Me cravou punhais pelas costas mais de malditas mil vezes,
Somos uma eterna Dança da Morte.
E confesso que quis morrer ao teu lado quando teu sorriso desvaneceu,
Porém minha insanidade falou mais alto.
Gargalhei alto, com um sorriso sádico,
Você nunca foi tão bom mesmo.
Um simples Peão num jogo de Xadrez.
Algo descartável.

E aquela cor era tão linda,

Minhas mãos rubras pelo teu sangue,
Eu poderia tomar banho em seu sangue, se pudesse.
Mas confesso que eu gostaria de tê-lo torturado mais,
Arrancar tudo aos poucos.
Como fez comigo.
Quebrar-te aos poucos.
Como fez comigo.
A verdade é que eu gostaria de ter te matado aos poucos.
Como fez comigo.

Agora olhando teu corpo sem vida, 
Eu sou obrigada a sorrir, abrir teu peito e roubar o que sempre foi meu.
Pois teu coração deve Falecer comigo.
Adeus, Amor tão Odiado.

(Ice Queen)

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