quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Butterfly


Eu tremia.
Sim, eu tremia.
Tremia atordoada por medos e incertezas que ninguém jamais na vida teria.
Mas eu tinha.

Eu chorava.
Sim, eu chorava.
Chorava por tudo aquilo que angustiava o peito de todos.
Tudo que não era meu. 

E eu estava sozinha.
Apenas eu.
Apenas eu e meus medos.

E naquele momento ali, sentada sozinha...
Chorando e tremendo.
Sofrendo por coisas ao qual eu não deveria temer ou me culpar.
Que eu vi.

Uma pequenina, frágil... Mas corajosa borboleta.
Uma de suas frágeis asas, estava quebrada.
Mas ela não exitava em continuar tentando voar.

Embora eu ainda estivesse em pânico por tudo,
Eu sorri.
Peguei a pequenina em mãos,
E coloquei-a no parapeito da janela.
E ela voou.
Com dificuldade.
Mas voou.

E embora não faça sentido...
Eu me senti como aquela borboleta.
Mesmo com asas quebradas, machucadas ou até mesmo arrancadas.
Eu tinha que tentar.
Tentar voar.

E no exato momento que eu cheguei aquela conclusão,
A porta se abriu e por ela entrou alguém,
Me viu, e veio de encontro a mim,
Me abraçou contra si,
E apenas disse ao meu ouvido:

"Fique calma, estou aqui."

E eu abracei-o e sorri.
Eu tinha pessoas ao meu lado.
Pessoas que se intitulam de "Amigos"

(Ice Queen)

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